segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A.GUITAR SESSION PT.5

(10/08/08) - registro retroativo

Quinto período de estúdio dedicado a gravação de minhas guitarras.
Mais uma musica pedrada.
“Water Flows...”
Gravei com uma puta pegada hoje...
É legal constatar como mesmo quando você se considera pronto, sempre há melhora de performance ao desenvolver uma atividade continuamente...
Deu vontade de regravar tudo o que já estava pronto com a “pegada” do dia ;)

Gravei a linha principal de primeira.
Fizemos uma parada para ouvir tudo...
Gravei as dobras, ao fim fiz 2 “emendas” nela basicamente corrigindo imperfeições de tempo nesta dobra.
Estamos nos aproximando do fim desta etapa agora...
\m/

sábado, 27 de setembro de 2008

A. GUITAR SESSION PT.4


(09/08/2008)-registro retroativo
Já perfeitamente envolvido com o clima e dinâmica da gravação, chega a hora de gravar as musicas que exigem mais de mim em sua execução.

“Consent to the Devilish Fantasies” é a faixa onde nossas influencias de death e black metal se tornam mais evidentes, é uma faixa bastante trabalhada e rica em detalhes, assim não haveria melhor momento que esse para registrá-la. É mais um daqueles casos onde eu toco guitarra sozinho e ao dobrar as guitarras, a 2º voz se torna meu playground (eu nunca dobro linearmente).
Notei que neste improviso eu deveria acrescentar coisas que servissem como base já que boa parte da melodia e etc estava na voz principal. Esta musica esta um tesão...
Está é mais uma sessão onde consegui finalizar 02 musicas completas (menos os solos que deixarei tudo para o fim).
A segunda musica gravada foi a composição mais nova do repertório do CD chamada “Ascending Coils to Lead”.

That´s all folks!
\m/

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A. GUITAR SESSION PT.3

(03/08/08) -registro retroativo

A disposição de ter um bom rendimento continua e consegui neste dia fechar 3 musicas.
Gravei as minhas guitarras para uma faixa cover que fizemos de uma musica que por enquanto ainda estamos mantendo em sigilo, seu destino especifico ainda é incerto já que não entrará no track list de nosso álbum, mas quisemos aproveitar que estamos com a “mão na massa” para registrá-la.
Em uma faixa chamada “Platino” usei um efeito reverse de minha pedaleira na introdução da musica com a guitarra limpa e o resultado ficou incrivel
Estes itens mais sutis são as coisas que mais me dão prazer em fazer.
O assistente de estúdio nesse dia (Dudu) parece também ter gostado, foi divertido ver a sua reação, um misto de espanto, interesse e falta de compreensão do que estava acontecendo (risos)
Todas as dobras feitas e novamente toquei algumas bases que são originalmente do Paulo (devido à questão dos timbres).

Não mencionei anteriormente mas durante a gravação, estamos somente eu e o produtor no estúdio e tenho de dizer que tem sido um formato bastante funcional para mim.
6 horas de palhetadas mais tarde me vou.... (passa voando)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A.GUITAR SESSION PT.2

(02/08/08) - registro retroativo

Chego com toda a disposição de “matar” o maior numero de musicas possíveis neste período. Comecei por “Black Raven” e diferentemente da musica anterior nesta o “caminho” não foi totalmente conhecido.
Isso porque Paulo toca bases pesadas nos ensaios e ao vivo nesta musica e para a gravação eu estou gravando estas partes que de fato são “dele” unicamente pelo fato que temos timbres totalmente diferentes e nesta faixa em especial optamos por manter a uniformidade dos timbres de guitarra.
Foi legal por ter aquela “tensão” em tocar direito e dar o melhor de si na execução.
A próxima musica foi “With the Dragon´s Hand” e outro “elemento surpresa” aparece quando dobro as guitarras, pois quando ensaiando esta musica eu vou “progredindo” à novas linhas/base de guitarra com o desenrolar da musica, e agora na hora de gravar não tenho na “ponta dos dedos” a linha secundária que obviamente nunca toco.

Ainda bem que há estas situações para deixar o processo todo mais interessante!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A. GUITAR SESSION PT.1

(27/07/08)

Primeiro dia de gravação propriamente dito.
Gravar não é exatamente uma novidade para mim, já que tive a oportunidade de gravar em estúdios bem bacanas anteriormente, mas tenho de dizer que NUNCA fiquei tão satisfeito com o som de meu instrumento como desta vez.
Valeu muito a pena ter tido paciência e investido tempo na escolha dos timbres...

A musica que escolhi gravar para neste primeiro dia de gravação foi “Sun Shaped Archaengel”, pois está musica é umas das mais familiares de nosso set, assim gravá-la foi mais como “curtir um passeio” onde a paisagem no caso era o “timbraço” que deu uma aura totalmente renovada para esta velha musica.

Creio que todos erramos nas nossas apostas internas a respeito de qual musica seria a mais “poderosa” do álbum.
\m/

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

MISSÃO: TIMBRE DE GUITARRA “ARCHAENGEL”

(26/07/08) - (registro com data retroativa)
Aqui estamos de volta a este diário virtual.
Tem sido mais complicado do que imaginava escreve-lo...
Paralelamente e estas gravações estamos também ocupados com um novo membro na banda, o guitarrista Kleber Fabianni e também com muitas atividades relativas à produção de um show conjunto bastante especial...

Ok, chegou a hora de gravar minhas guitarras.
Utilizei somente minha velha e fiel “lil blakk” uma Jackson RR com captação EMG.
Nenhuma outra substituta.
O desafio antes de mais nada era encontrar um timbre que funcionasse bem para as nossas musicas, melhor dizendo: um timbre que funcione bem tanto para musicas/partes pesadas e rápidas quanto para trechos atmosféricos.
Na pré-produção essa foi uma dificuldade que encontrei, alguns timbres “monstro” que me agradaram, bastante encorpados e pesados, realmente só rolaram bem em nossas musicas mais cadenciadas... tivemos de ir para um setor mais “clean” nesta busca, e apesar de reticente fomos em frente.
Gus realmente não me deixaria em paz se algo estivesse embolando mais a frente por uma escolha inflexível de minha parte. Minha confiança nele foi crucial nesse processo.
No entanto, não começaríamos a gravar enquanto ambos não estivessem 100% satisfeitos com este timbre, sem racionamento de tempo.
Começamos pela combinação de alguns microfones especiais do Gus com o som da minha guitarra vindo direto do Power Marshall Valvulado 9200.
Muda mic de lugar, de ângulo....encontramos sons realmente legais mas nada que fizesse meus ouvidos “brilharem”.
Trocamos de microfone, microfonamos um ampli Peavey, passando o som ainda pelo 9200, ficou mais interessante mas ainda não senti que era o som adequado.

Ligo então minha simples pedaleira DOD a pedido do Gus (coisa que não estava planejada, porque de fato face a todas as possibilidades de um bom estúdio, ela seria totalmente dispensável) tiro um som bom dela mas queria algo novo e especial para o CD. E surpreendentemente foi por ai que o negócio começou a esquentar, Gus conjuntamente com o som da minha pedaleira usou uma porção dos seus racks (não consegui memorizar quais foram) microfonando uma caixa do tipo “PA” (não utilizamos um amplificador convencional) com 2 microfones, de modo que o som “somado” de ambos ao fim ficou foda!
Áspero, sujo, meio médio mas ao mesmo tempo nítido. Me lembrou um pouco o timbre de guitarra que algumas bandas Suecas nos anos 90 (Entombed, Dismember, Katatonia) usaram.
Tivemos um final feliz ainda neste primeiro período no estúdio, confesso que me surpreendi, pois parecia que a coisa ia enrolar...

Um grande estimulo para começar arregaçando!
\m/