quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

MOURA´SYNTHS -PT.3

(07/09/08)- registro retroativo.

Ultimo período de gravação de teclados.
Registrando todos os demais layers desta grande trilha sonora abissal, chamada brevemente por nós de “Leaving”.
Estamos fazendo esta faixa exclusivamente no pro-tools, ele começou a reclamar! Hahaha “sessão com muitos layers!”
Mesmo com algumas duvidas finalizamos esta faixa hoje, caso se confirmem as nossas suspeitas possíveis mudanças podem ser feitas com uma edição simples, já que basicamente tudo o que temos nesta faixa são teclados.

Da minha parte fica aqui registrado a grande satisfação e orgulho em ter trabalhado com meus brothers do archaengel e com a equipe competente e criativa dos caras do Scremin Studio, muito obrigado a todos!!!!

Um grande abraço
Paulo Moura

MOURA´SYNTHS -PT.2

(06/09/08) - registro retroativo

Chego ao 5° período de gravações dando continuidade aos Teclados .
Inicialmente comecei gravando efeitos, pianos e ambiências, coisas mais voltadas a produção em alguns pontos específicos das musicas.
Como já sabíamos as partes e os tipos de efeitos que iríamos incorporar, e já tínhamos pesquisados tudo isso antes tudo transcorreu rapidamente.
Cerca de 2:30 horas depois esta etapa foi finalizada.

Começamos então a preparar o terreno para a gravação de uma faixa que chamamos de “instrumental” mas na verdade é uma espécie de “narrativa musicada” influenciada pelo “dark wave”. Essa incursão é totalmente nova p/ nós.Começamos gravando os clicks, e depois a parte “rítmica” dessa faixa com o que seria o “bumbo e a caixa” em uma bateria convencional, estamos gravando “peça a peça” disso. O tempo foi suficiente para finalizar esta etapa de gravação.

Paulo Moura.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

MOURA´SYNTHS -PT.1

(31/08/08) - registro retroativo

Começo neste meu 4º período de estúdio, a gravação dos Teclados.
Escolhemos grava-los antes mesmo do baixo,pois são imprescindíveis em algumas faixas e/ou trechos nas musicas onde é ele que fica no comando sem outros instrumentos dando suporte.

Usei basicamente meu Alesis QS 6.1, pois gosto bastante dos bancos de timbres desse equipo pela grande resposta de “ataque” em particular dos strings e efeitos de ambiência. Usei também em menor proporção um Korg N364 em algumas camas.

Sintetizadores são instrumentos mais práticos de se gravar (se comparando com as guitarras que acabei de gravar) partindo do ponto que a questão de se encontrar um timbres, microfonar são etapas que são puladas.

Gus, fez alguns ajustes passando o som do teclado em pelos seus racks antes de “entrar’ com ele na mesa, e não muito tempo depois tudo já estava pronto para o inicio da gravação propriamente dita.

Comecei a gravar teclados pelas musicas onde utilizo-os na faixa inteira que são as faixas Consent to the Devilish Fantasies e Water Flows through the Slimmy walls no caso da "Water" com uma nova roupagem e produção do que se encontra disponível na promo, mesclando bancos de strings e pianos

Até a próxima.
Paulo Moura

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

PSICODELIA DARK

(30/08/08)-registro retroativo.

Hoje o período de estúdio foi dedicado a gravações das guitarras “limpas”, que na verdade de limpas mesmo não tem nada, pois faço questão de abusar dos delays e outros efeitos que criam uma ambiência já bastante peculiar ao som do Archaengel.

Nesta, quem estava de “piloto” na mesa foi um grande figura chamado Eduardo Guilherme, para gente apenas “Dudu” que logo curtiu e entendeu a proposta daquela “Psicodelia Dark” que estávamos prestes a gravar e juntar na massa sonora criada pelos outros instrumentos. Em particular gostei muito de gravar a musica “Fallen” (o titulo desta musica ainda vai ser alterado) pois nesse dia estava inspirado, fiz uma dobra e apliquei uns efeitos no qual estavam circulando pelo ambiente!
Foi um processo rápido, nesta sessão conseguimos finalizar todo o restante que estava faltando das minhas guitarras!

Um abraço
Paulo Moura


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

MOURA´S HEAVYNESS

(24/08/08) - registro retroativo.

Meu segundo dia de gravação de guitarras.
Dando continuidade as gravações das bases e trechos com distorção.
Hoje gravando as faixas inéditas do track –list do CD.

Paulo Moura.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

THE MOURA´S GUITARS

(23/08/08) - registro retroativo

Ok, começo aqui a registrar meu primeiro dia de gravação de guitarra.

Na minha cabeça venho com as referências do que já tenho tocado nos ensaios para isso e a expectativa de encontrar na integração entre os equipamentos de gravação, os diferentes amplificadores do estúdio e pedais de efeito, o som que espero como resultado final do CD para as minhas guitarras.
...Mas nisso o Gus tem realmente uma puta visão, mesclar digitais, analógicos e tudo o mais que aparecer é com ele.
Hahaha só de ver as válvulas daquele Marshall acesas os dedos já começam a coçar!

Chegamos a conclusão que para começar sem dúvida seria melhor pela partes com distorção e depois partirmos para as outras fases.
Empunhada minha Les Paul Epiphone + pedais de efeito: Digital Delay, Flanger e T-Wah, e a própria distorção do Marshall e começamos a gravação.
De primeira fizemos um teste para avaliar se o som estava de acordo, e alguns ajustes depois: TUDO PRONTO.
Começamos com Black Raven.

Como o Alex já tinha gravado algumas partes do que seria as “minha dobras” de guitarra pela questão do timbre, passamos logo para as minhas partes "exclusivas" haha.

No misto de efeitos e nuances, conseguir que toda a melodia transpareça na massa sonora foi necessário bastante cautela e conhecimento de causa para não deixar o resultado soar piegas.conseguimos finalizar a Black!
Sou obrigado a comentar: Não sei qual é o som que mais gosto deste CD.
A “Black” e as outras composições, são sons que para nós como músicos/compositores aquém de estereótipos nos enchem de orgulho em te-las composto.
Bom, por hoje é isso.

Paulo Moura

terça-feira, 21 de outubro de 2008

ALEX GOODBYE/GUITAR FX´s

(17/08/2008) - registro retroativo.

Bem, decidi por gravar os meus solos em um outro momento, numa segunda etapa dedicada as minhas guitarras, assim hoje é a minha ultima sessão de gravação desta 1º etapa .

Paulo estava presente já se preparando para assumir a cadeira na sala técnica do estúdio. Gravamos alguns trechos com timbres de guitarra diferenciados e com efeitos para Black Raven, Fallen, Sun Shape, e o solo para Water Flow que me garantiu dormir com um “sorrizinho de canto de boca” de satisfação!

Pela primeira vez, improvisamos muitas coisas exatamente ali no estúdio, ainda fico impressionado com a “química musical” que se manifesta quando eu e Paulo trabalhamos juntos, realmente indescritivel...

Gravamos também uma “remessa” de teclados, coisas que criamos apartir da analise de nossas gravações de pré-produção com um resultado formidável!

por: Alex Rodrigues

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

UNPLUGED ARCHAENGEL ;)

(16/08/2008) - registro retroativo.

Demos um tempo com as guitarras nessa sessão.
Tive companhia hoje no estúdio do Paulo e focamos as gravações no violão.
Todos os trechos a serem gravados eram costumeiramente tocados com a guitarra limpa assim, fomos testar alguns modelos e escolher o som que melhor se encaixa-se.
Nossa aposta era um Ovation de 12 cordas, mas simplesmente não rolou... não casou muito bem.
Testamos um outro modelo com corda de nilon e por fim um violão elétrico, e este foi o escolhido.
Hoje tudo transcorreu num ritmo mais “relax” e com bons resultados.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A.GUITAR SESSION PT.5

(10/08/08) - registro retroativo

Quinto período de estúdio dedicado a gravação de minhas guitarras.
Mais uma musica pedrada.
“Water Flows...”
Gravei com uma puta pegada hoje...
É legal constatar como mesmo quando você se considera pronto, sempre há melhora de performance ao desenvolver uma atividade continuamente...
Deu vontade de regravar tudo o que já estava pronto com a “pegada” do dia ;)

Gravei a linha principal de primeira.
Fizemos uma parada para ouvir tudo...
Gravei as dobras, ao fim fiz 2 “emendas” nela basicamente corrigindo imperfeições de tempo nesta dobra.
Estamos nos aproximando do fim desta etapa agora...
\m/

sábado, 27 de setembro de 2008

A. GUITAR SESSION PT.4


(09/08/2008)-registro retroativo
Já perfeitamente envolvido com o clima e dinâmica da gravação, chega a hora de gravar as musicas que exigem mais de mim em sua execução.

“Consent to the Devilish Fantasies” é a faixa onde nossas influencias de death e black metal se tornam mais evidentes, é uma faixa bastante trabalhada e rica em detalhes, assim não haveria melhor momento que esse para registrá-la. É mais um daqueles casos onde eu toco guitarra sozinho e ao dobrar as guitarras, a 2º voz se torna meu playground (eu nunca dobro linearmente).
Notei que neste improviso eu deveria acrescentar coisas que servissem como base já que boa parte da melodia e etc estava na voz principal. Esta musica esta um tesão...
Está é mais uma sessão onde consegui finalizar 02 musicas completas (menos os solos que deixarei tudo para o fim).
A segunda musica gravada foi a composição mais nova do repertório do CD chamada “Ascending Coils to Lead”.

That´s all folks!
\m/

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A. GUITAR SESSION PT.3

(03/08/08) -registro retroativo

A disposição de ter um bom rendimento continua e consegui neste dia fechar 3 musicas.
Gravei as minhas guitarras para uma faixa cover que fizemos de uma musica que por enquanto ainda estamos mantendo em sigilo, seu destino especifico ainda é incerto já que não entrará no track list de nosso álbum, mas quisemos aproveitar que estamos com a “mão na massa” para registrá-la.
Em uma faixa chamada “Platino” usei um efeito reverse de minha pedaleira na introdução da musica com a guitarra limpa e o resultado ficou incrivel
Estes itens mais sutis são as coisas que mais me dão prazer em fazer.
O assistente de estúdio nesse dia (Dudu) parece também ter gostado, foi divertido ver a sua reação, um misto de espanto, interesse e falta de compreensão do que estava acontecendo (risos)
Todas as dobras feitas e novamente toquei algumas bases que são originalmente do Paulo (devido à questão dos timbres).

Não mencionei anteriormente mas durante a gravação, estamos somente eu e o produtor no estúdio e tenho de dizer que tem sido um formato bastante funcional para mim.
6 horas de palhetadas mais tarde me vou.... (passa voando)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A.GUITAR SESSION PT.2

(02/08/08) - registro retroativo

Chego com toda a disposição de “matar” o maior numero de musicas possíveis neste período. Comecei por “Black Raven” e diferentemente da musica anterior nesta o “caminho” não foi totalmente conhecido.
Isso porque Paulo toca bases pesadas nos ensaios e ao vivo nesta musica e para a gravação eu estou gravando estas partes que de fato são “dele” unicamente pelo fato que temos timbres totalmente diferentes e nesta faixa em especial optamos por manter a uniformidade dos timbres de guitarra.
Foi legal por ter aquela “tensão” em tocar direito e dar o melhor de si na execução.
A próxima musica foi “With the Dragon´s Hand” e outro “elemento surpresa” aparece quando dobro as guitarras, pois quando ensaiando esta musica eu vou “progredindo” à novas linhas/base de guitarra com o desenrolar da musica, e agora na hora de gravar não tenho na “ponta dos dedos” a linha secundária que obviamente nunca toco.

Ainda bem que há estas situações para deixar o processo todo mais interessante!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A. GUITAR SESSION PT.1

(27/07/08)

Primeiro dia de gravação propriamente dito.
Gravar não é exatamente uma novidade para mim, já que tive a oportunidade de gravar em estúdios bem bacanas anteriormente, mas tenho de dizer que NUNCA fiquei tão satisfeito com o som de meu instrumento como desta vez.
Valeu muito a pena ter tido paciência e investido tempo na escolha dos timbres...

A musica que escolhi gravar para neste primeiro dia de gravação foi “Sun Shaped Archaengel”, pois está musica é umas das mais familiares de nosso set, assim gravá-la foi mais como “curtir um passeio” onde a paisagem no caso era o “timbraço” que deu uma aura totalmente renovada para esta velha musica.

Creio que todos erramos nas nossas apostas internas a respeito de qual musica seria a mais “poderosa” do álbum.
\m/

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

MISSÃO: TIMBRE DE GUITARRA “ARCHAENGEL”

(26/07/08) - (registro com data retroativa)
Aqui estamos de volta a este diário virtual.
Tem sido mais complicado do que imaginava escreve-lo...
Paralelamente e estas gravações estamos também ocupados com um novo membro na banda, o guitarrista Kleber Fabianni e também com muitas atividades relativas à produção de um show conjunto bastante especial...

Ok, chegou a hora de gravar minhas guitarras.
Utilizei somente minha velha e fiel “lil blakk” uma Jackson RR com captação EMG.
Nenhuma outra substituta.
O desafio antes de mais nada era encontrar um timbre que funcionasse bem para as nossas musicas, melhor dizendo: um timbre que funcione bem tanto para musicas/partes pesadas e rápidas quanto para trechos atmosféricos.
Na pré-produção essa foi uma dificuldade que encontrei, alguns timbres “monstro” que me agradaram, bastante encorpados e pesados, realmente só rolaram bem em nossas musicas mais cadenciadas... tivemos de ir para um setor mais “clean” nesta busca, e apesar de reticente fomos em frente.
Gus realmente não me deixaria em paz se algo estivesse embolando mais a frente por uma escolha inflexível de minha parte. Minha confiança nele foi crucial nesse processo.
No entanto, não começaríamos a gravar enquanto ambos não estivessem 100% satisfeitos com este timbre, sem racionamento de tempo.
Começamos pela combinação de alguns microfones especiais do Gus com o som da minha guitarra vindo direto do Power Marshall Valvulado 9200.
Muda mic de lugar, de ângulo....encontramos sons realmente legais mas nada que fizesse meus ouvidos “brilharem”.
Trocamos de microfone, microfonamos um ampli Peavey, passando o som ainda pelo 9200, ficou mais interessante mas ainda não senti que era o som adequado.

Ligo então minha simples pedaleira DOD a pedido do Gus (coisa que não estava planejada, porque de fato face a todas as possibilidades de um bom estúdio, ela seria totalmente dispensável) tiro um som bom dela mas queria algo novo e especial para o CD. E surpreendentemente foi por ai que o negócio começou a esquentar, Gus conjuntamente com o som da minha pedaleira usou uma porção dos seus racks (não consegui memorizar quais foram) microfonando uma caixa do tipo “PA” (não utilizamos um amplificador convencional) com 2 microfones, de modo que o som “somado” de ambos ao fim ficou foda!
Áspero, sujo, meio médio mas ao mesmo tempo nítido. Me lembrou um pouco o timbre de guitarra que algumas bandas Suecas nos anos 90 (Entombed, Dismember, Katatonia) usaram.
Tivemos um final feliz ainda neste primeiro período no estúdio, confesso que me surpreendi, pois parecia que a coisa ia enrolar...

Um grande estimulo para começar arregaçando!
\m/

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

DRUMS OF DOOM [DIA 2]

20/07/08 -(registro com data retroativa)
Até o momento não conseguimos postar aqui as atividades no tempo correto. Estamos vivendo um periodo intenso, no entanto -com sorte- creio que até o fim deste studio report conseguiremos ;)
Já cedo no estudio (09:00 hs) nada de "festa" na noite anterior, vamos ao trabalho.
Presentes Eu, Pedro e Gus.Bateria "na posição".

A disponibilidade de deixar "tudo no lugar" é um tesão, não precisar mexer em nada, só chegar e tocar.Felizardo aqueles que tem a disposição um estudio própio (risos). Hoje o "set" estava mais tranquilo para a execução do Pedro, as atmosferas de algumas musicas realmente o fizeram "entrar no clima".

Como baterista técnico que é, seu lado mental/racional é o predominante, o que fez destes momentos atipicos de fato.Pequenas passagens, foram gravadas de forma diferente dos ensaios prepáratórios, inspiração do momento e tambem a exploraçãode peças adicionais nem sempre utilizadas nos ensaios.
Fizemos apenas um pequeno "break' para comer algo (entenda-se porcarias) no estudio mesmo - para evitar de nos desconectarmos inclusive- enquanto escutávamos o resultado de algumas tomadas.Pedro escolheu timbres muito apropriados para o som do OF THE ARCHAENGEL.

Predominantemente estão bem "organicos", nada de triggers e aparatos assim, o som da caixa esta animal, me lembrou o som da caixa do Dream Theater no album "Train of Thoughts".
O uso dos "splashs" tambem deu um molho muito interessante nos arranjos, novo ao que nossos ouvidos estão acostumados.

Após ouvir alguns "takes" Pedro decide refazer algumas partes. Neste sentido (o da auto-cobrança) a coisa ficou num nivel alto porque Gus (que é guitarrista) tem apreço especial por Bateria. Ele diz que é o instrumento que mais gosta de mexer, e o cara tem um ouvido "de dar medo" filigrama é segundo para ele.
Pedro é assumidamente perfeccionista (no que diz respeito a Bateria) confesso que hoje não fui um oponente a altura a eles!
Alguns "mls" de suor mais tarde e já próximo as 19:00hs, fizemos uma nova pausa p/ avaliar o material gravado (ao meu ver somente para conferencia) o resultado ao meu ver esta mais que excitante, grande, foda!
Os caras estão discutindo... deixo-os no estudio, qualquer que seja a definição apartir daqui serão mudanças pequenas, minha missão esta cumprida por hoje.

Bateria gravada, mas uma etapa concluida.

domingo, 10 de agosto de 2008

DRUMS OF DOOM [DIA 1]

19/07/08 - Hoje será o primeiro dos "periodos longos" de gravação, reservamos 10 horasde estudio para a gravação da bateria. Desde a pré-produção planejamos fazer isto em 2 dias, queriamos dar liberdade ao Pedro de fazer a coisa do jeito dele, isto foi uma promessa pois em todas as nossas experiencias em estudio anterioresa "corrida contra o tempo" sempre acabou o podando de parar somente quando estivesse100% satisfeito com o resultado.

Pedro trouxe uma bateria monstro c/ 3 tons/2 surdos/2 chimbaus, inclusive devido a dimensão reduzida (por motivos acusticos) da "sala/aquario" onde ele estava gravando não conseguimos um angulo onde todas as peças dabateria pudessem sair na foto. Particularmente fiquei bastante empolgado com os 3 rototons (a esq. na foto) que seriam uma completa novidade nos arranjose conhecendo meu companheiro de longa data, fazia idéia do "estrago' que ele iria fazer com este brinquedinho novo!
A sala já estava preparada desde o dia anterior, somente sendo feito alguns ajustes de microfones antes de iniciar a gravação de fato.

Gravamos hoje todas as musicas com bumbos duplos rápidos, 4 faixas finalizadas com primor entre elas consent to the devilish fantasies, water flows through the slimy walls, with the dragon´s hand.
Tivemos um periodo de preparação p/ estas gravações longo e intenso, e rolou um certo "stress" em determinadomomento onde devido ao fato do produtor ter sugerido (e nós aceitarmos) mexemos no andamento de alguns arranjos, assimo Pedro teve de se reacostumar com a arranjo (mais velozes) o que realmente exigiu um pouco a mais dele fisicamente, principalmente pelas repetições das tomadas de gravação destas partes.
Mas ao final, já pudemos avaliar o resultado das mudanças e o quanto valeu a pena.

No pain, No gain...
\m/

por alex rodrigues

terça-feira, 22 de julho de 2008

GUIAS PRONTAS...


18/07/08: (registro com data retroativa)
Demos continuidade a gravação das guias para bateria.
Sendo sexta feira ficamos até um pouco mais tarde e finalizamos as guias para as 5 musicas que estavam em aberto.
Os mesmos sujeitos no estudio, ...tudo rolando OK.

\m/

TURN THE F*** BEAT DOWN

17/07/08: (começando mal com um registro retroativo : )

Iniciamos nesta data, a gravação das guias para a bateria.
Estavam presentes no estudio, eu, Paulo, Pedro e o produtor Gus.
O primeiro ponto a chamar a atenção de nosso baterista Pedro foi o "beat" alterado de algumasmusicas se comparado com as gravaçoes de pré-produção.
Descemos um pouco o "beat" de 4 das 9 faixas com a intenção de explorar ao maximo o peso dos arranjos de nossas musicasExclusivamente em "With the Dragon´s Hand" elevamos a beat na segunda parte da musica,As 4 musicas restantes mantiveram-se no bit original.

Gravei as guias com as linhas principais de minha guitarra, e Paulo trechos especificos ora de guitarras, ora de teclados nos pontos onde há o "silencio" desta primeira linha

Gravamos estas guias apartir da cabine técnica do estudio, minhas guitarras microfondas, e as de Paulo em linha onde já estávamos atentos a possiveis timbres interessantes que pudessem eventualmente surgir dai. Devido a quantidade consideravel de efeitos que Paulo usa, talves em alguns momentos o som "em linha" pudesse ser utilizado...

Permanecemos um periodo de 5 horas no estudio neste primeiro dia.
Vamos aos poucos, felizmente não temos limites de horas no estudio!
Este vai ser um grande diferencial neste processo.
\m/

segunda-feira, 14 de julho de 2008

HERE WE ARE AGAIN!


OA ENTRA EM ESTUDIO E INICIA GRAVAÇÕES DE ALBUM DE ESTRÉIA.
(por Alex Rodrigues: G/V*)

Aqui estamos nós novamente em estúdio após longo período de preparativos.
Nossa ultima passagem por um foi em 2005 quando iniciamos a pré-produção deste material que daremos inicio agora... Um bom tempo já se passou desde então e levando isso em consideração não poderíamos estar melhor preparados afinal.

Antes de entrar em estudio, demos uma boa "rodada" por ai analizando qual seria o estudio mais apropriado para o registro deste nosso albumporque para nós esta gravação não é somente a "gravação de um album de estreia"(que por si já seria algo especial numa certa medida) mas há muito mais coisas embutidas neste momento. É a estória de alguns caras que tem comido muito "pão que o diabo amassou" sem fazer cara feia e ainda perguntando p/ o chifrudo se ele não poderia dar uma "amassada a mais' na proxima fornada!

Mas voltando ao estudio, o que nos fez optar por realizar esta gravação no SCREMIN STUDIO em primeiro lugar foi de fato a qualidade das produções que dali saem --sempre irretocáveis--no que diz respeito ao trabalho do estudio.

No entanto o fator decisivo realmente foi a forma como nos sentimos muito a vontade e completamente seguros com o produtor Gus.O cara tem a "didatica' da coisa e o ambiente que ele cria com isso é totalmente propicioa fazer com que vc tenha o melhor rendimento possivel e para a maioria de nós isso é indispensavel.
Explicar o porque isso ocorre exigiria escrever muito... e provavelmente não seja de muito interesse para quem leia este diário.

Nós (que cogitamos inclusive realizar esta gravação no exterior) encontramos por ai estudios com equipamentos de ponta realmente impressionantes, mas ao ouvir o som que o Gus tira caimos na risada, não precisariamos ir tão longe, o cara tira um puta som com o que tem!

Isso me lembra de uma frase que eu ouvi do Zakk Wilde numa destas revistas de guitarra, ele dizia algo assim: "Você tem de tirar um puta som de guitarra mesmo com um instrumento razoavel e com um amplificador ruim" é o que estava rolando, porque o som que ouvimos em alguns dos "mega equipados" era aquilo, 80% tecnologia - 20% de "alma".
Nesse sentido somos "old-school", e esta equação não cai muito bem para a gente...

\m/